domingo, 27 de março de 2016

Bar é poesia (O adormecer do poeta)





O adormecer do poeta





(luiz alfredo motta fontana)





A nascente vai ao longe
afluentes minguam
saltos, sobressaltos
são agora lembranças
suavizaram

Turvo
guarda poucos sonhos
alguns nunca acordados
relutam em prosseguir
vencidos pela corrente

É um rio
é a vida
é a poesia que se despede
é um poeta
prestes a adormecer

Nenhum comentário:

Postar um comentário