terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Bar é poesia (Poemeto cínico)




Poemeto cínico




(luiz alfredo motta fontana)






Com estridência,
em seu tom gutural,
esboçava risadas.

A cada tragada,
arqueava os ombros,
cobertos em cambraia branca

Afinal...
seus instintos reprimidos,
e jamais confessados,
de donzela quase invícta,
testemunharam:

A última dança do casal,
um bolero singular,
um prá lá, um prá cá!

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