segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Bar é poesia (O brinde)




O brinde



(luiz alfredo motta fontana)




Ao despedir-se
desnudou-a
Ao dizer adeus
revelou-a
ela, apenas engano

Sorria novamente
o garçon renovara o gelo
a realidade era fria e transparente
o malte, ao contrário, aquecia
o brinde selava a descoberta

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