domingo, 1 de novembro de 2015

Bar é poesia (A saudade do que não houve)



A saudade do que não houve





(luiz alfredo motta fontana)






Que o malte seja puro
Que respire no olhar
Que a mesa seja livre
Que o garçon ainda o mesmo

Quando a saudade
do que não houve
tornar real a ficção
Restará o adeus
antes do oi
O "até a volta"
sem o encontro

Que o malte continue puro
Que baixo seja o copo
Que o gelo permaneça límpido
Que o brinde ocorra meigo

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