terça-feira, 3 de novembro de 2015

Bar é poesia (O vestígio)




O vestígio




(luiz alfredo motta fontana)




Se algum vestígio meu
resistiu
por descuido
em alguma gaveta tua
não o preserve como troféu
O passado
não é teu
não é meu
O riso de depois
já se perdeu
não o tenha como metro


Nosso baile acabou
já não conduzo teu bolero
O vestígio que restou
não sou eu
Emudeceu






Nenhum comentário:

Postar um comentário