Bar é poesia (O vestígio)
O vestígio
(luiz alfredo motta fontana)
Se algum vestígio meu
resistiu
por descuido
em alguma gaveta tua
não o preserve como troféu
O passado
não é teu
não é meu
O riso de depois
já se perdeu
não o tenha como metro
Nosso baile acabou
já não conduzo teu bolero
O vestígio que restou
não sou eu
Emudeceu
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