terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Bar é poesia (Por nada)




Por nada




(luiz alfredo motta fontana)






Poderia ser leve
deveria ser livre

Por zelo

Por medo
trocou breves sentires
por ruidosos jantares

A custo de dietas
manteve esbelto
o corpo aprisionado

A troco do nada
mantém a fonte fechada

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