sábado, 2 de agosto de 2014
Bar é poesia (Da impossibilidade)
Da impossibilidade
(luiz alfredo motta fontana)
Era um tempo
em que
driblando a magia
o querer
rimou com teu não
Bar é poesia (Crônicas de guerra)
Crônicas de Guerra
(luiz alfredo motta fontana)
Combates existem
deixando suas marcas
de frio e abandono
ao meio da esperança
Memórias sobrevivem
eivadas de espanto
tingidas com tristeza
sob o fardo de desculpas encomendadas
Lutas existem
em suas escaramuças o revelar
o estar só
guardando teimosamente o lume
Sobreviventes persistem
unidos pelo mesmo sentir
portando os mesmos olhares
perdidos na ausência de horizonte
Meninos que um dia se encantaram
trazendo com elesperdidos na ausência de horizonte
Meninos que um dia se encantaram
o mesmo brilho
furtado de breves luas
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Bar é poesia (Chuva fina)
Chuva fina
(luiz alfredo motta fontana)
Certas manhãs têm chuva fina
temperatura amena
úmido o ar
Momentos incertos
têm tua ausência
úmidos
serenos
mesmo que tristesserenos
Manhãs com chuva fina
sem trovões
só murmúrios
um lento escorrer
pelas frestas do tempo
Certas manhãs têm seus momentos
em quase todos
tua umidade
Bar é poesia (Cena insólita)
Cena insólita
(luiz alfredo motta fontana)
Não apareça de surpresa
Não ouse obter o flagrante
Não saberia o que dizer
Como explicar?
Não tem como negar
Depois de vagar sem rumo
resolvi...
Fiquei íntimo
de tua ausência
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Poesia do dia (Em meu olhar)
Em meu olhar
(luiz alfredo motta fontana)
Antes do brilho
antes do encanto
antes do prazer
o percorrer sombras
o adivinhar medos
o suspense
o despir
para só então
banhar-se em meu olhar
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