sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Bar é poesia (Era uma vez o Adeus...)
Era uma vez o Adeus...
(luiz alfredo motta fontana)
O adeus não preve
pontes e retornos
Apenas acena
disperso no horizonte
Mesmo os versos
nada retêm
além de teu vulto
seminua e distante
resta dizer
era uma vez...
para então sorrir
despido de tua nudez
Bye Cybele
Cybele Ribeiro de Sá Leite Freire
(foto de Carlos Castilho)
03/05/1940 - 22/08/2014
Nas canções, que me fazem trilha,
existem vozes que não deveriam partir,
por vezes, partem
Caymmi , Vinicius, ao lado de Baden,
as acolhe.
(luiz alfredo motta fontana)
Nas canções, que me fazem trilha,
existem vozes que não deveriam partir,
por vezes, partem
Caymmi , Vinicius, ao lado de Baden,
as acolhe.
(luiz alfredo motta fontana)
Bar é poesia (Balcão de bar)
Balcão de bar
(luiz alfredo motta fontana)
entre doses
e cigarros
a ausência de planos
o que restou
do amor de ontem
faz companhia
nenhuma tensão
além da eventual
lembrança de curvas
Bar é poesia (Era uma vitrine)
Era uma vitrine
(luiz alfredo motta fontana)
Era uma vitrine
Era um casal
Ele, mais que noventa
Ela, desconfia-se, mas não aparenta
Era uma vitrine
Uma rua
Uma noite
Poucos gatos, nem tão pingados
Era um casal
Ele, alegre
Ela, sorridente
Era uma vitrine
E nela, ao lado do sax,
delicados violinos
Era um casal
Neles, a poesia
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