Walter Bosque
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
Bar é poesia (O vinho de Coimbra)
O vinho de Coimbra
(luiz alfredo motta fontana)
Era uma vez 11 togados
Todos eles abrigados
numa bela estalagem
Diziam que seu ofício
era especializado
Sentiam-se tão seguros
que alongavam os prazos
Era uma vez um deles
Cuja mãe era amiga
Da Marisa e não da Rose
O que lhe valeu a unção
Era uma vez uma ciclista
Que temia o destino
Entre suas paixões
Jantares e vinho lusitanos
E assim foram pegos
Por um olhar atrevido
Culparam o acaso
Pelas manchas do vinho
Que farão os outros dez?
Serão cúmplices calados
Mancharão sua togas?
Que fará o PGR?
Esquecerá sua recondução
Ou simplesmente incluirá
No curriculum a omissão?
Um suspeito já é
Outros dez poderão
Dividir a desdita
Ou romper a submissão
Uma certeza se tem
Por mais espessa a toga
Por mais lenta a Justiça
Conter o odor
Será tarefa inglória
Não há nariz que resista
Aos eflúvios que advêm
do vinho de Coimbra.
sábado, 11 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Bar é poesia (Solto de ti)
Solto de ti
(luiz alfredo motta fontana)
O rés de tua cama
fundou-se em praça de muitos
enredos tortos
O amanhecer de teu olhar
despiu-se da romã
Revestem teu colo
aromas tolos
Reconhecer-te
tarefa insana
Recordar
já não te resgata
rascunhos toscos
Acordo
solto de ti
sexta-feira, 5 de junho de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
sexta-feira, 29 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
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